Pergunto-me, o que nos leva às vezes a escolher uma vida calma e morna. Talvez eu nem pergunte vou logo contestando. Mas até saiba a resposta, podendo estar estampada na frieza ou na distância dos sorrisos, em um abraço mal dado, em um bom dia não dito ou em um olhar desviado. Assim vai sobrando covardia e faltando uma coisa essencial para ser feliz, coragem. Talvez tenhamos grandes motivos para decidirmos entre a alegria e a dor. São eles: a paixão que sempre queima; o amor que ás vezes enlouquece; e o desejo que sempre trai, mas esses não são os verdadeiros motivos. Se colocássemos a virtude em meio termo o arco-íris não seria colorido e sim cinzento; a vida não teria dias difíceis e sim só alegria; o mar certamente não teria ondas era parado, porque o nada não ilumina e nem inspira ninguém ele simplesmente aumenta o vazio que cada um trás dentro de si.
elisângela oliveira
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