segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Aprisionada


Quando nos apaixonamos, nosso mundo se fecha só naquela paixão e passamos a viver numa bolha em formato de coração que a qualquer momento alguém pode explodir, por maldade, por vontade ou por esta com vontade. Então fazemos com que essa bolha atinja o máximo de altura, para que ninguém consiga atingi-la de nenhuma maneira, sendo que não sabemos que a única pessoa capaz de atingir é alta o suficiente para alcançar, porque eu deixei, porque eu elevei essa pessoa ao máximo e quando a bolha explode eu obviamente caio. E claro, ele não irá esta lá de braços abertos para te segurar, caberá eu decidir em qual mar quero cair, tristeza ou contentamento. Escolher o mar, não haverá desespero.

(Mayara Queiroz)

Nenhum comentário:

Postar um comentário