sexta-feira, 1 de julho de 2011

Palco da ilusão

Cai à noite no teatro da ilusão. Sento na primeira fila no palco da não realidade. Às vezes cortinas estão fechadas, mas o ato acontece. Na doce e negra solidão te conheço, você não me conhece, porém vivemos juntos sem te chamar de amor. Você nunca me chamou de querida mais gostamos um do outro. Nunca te abracei e nem te beijei mais nos amamos e quando eu me vir refletida na tua fantasia será tarde demais, pois a peça já terá chegado ao final do nosso palco de ilusões.

                                         elisângela oliveira 

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