O que somos não está naquilo que pensamos ou falamos, mas nas coisas que fazemos. Nada melhor para traduzir as nossas intenções do que as nossas ações. Em relação as nossas virtudes irão resultar em ações que promovemos durante a vida e o bem-estar. Já em relação aos nossos defeitos irão resultar de ações que irão nos prejudicar e conseqüentemente irá prejudicar os outros. Nas nossas ações quando agimos direito nos tornamos direito, mas se agirmos mal no próprio mal nos transforma, do jeito que agimos, é o jeito que somos e só a nossa consciência pode determinar nossa escolha entre ser de um jeito ou de outro. Muitas vezes quando temos grandes ideias denotam inteligência e sensibilidade. Já belos discursos demonstram brilhantismo e eloquência. Mas somente ações concretas revelam a nossa competência. Ao fazermos o bem é melhor do que quando falamos bem. É bem mais fácil fazer antes e falar depois que já estiver concluído. Mas digamos que não possuímos uma boa razão para fazermos algo e que já tenha uma ótima razão para deixar de fazer: Não há nada mais inútil do que fazer muito bem algo que não precisa e nem deve ser feito. Falar é muito fácil e o compromisso que se exige é mínimo, já converter as palavras ditas em ações é que complica, pois ao agir vai depender de trabalho, energia e entusiasmo. Seria bem mais sensato não fazermos por livre escolha do que viver falando o que deve ser feito e nunca agir em relação a tal situação. Ou, pior, fazer sempre o contrário do que se fala. Somente quando você pratica um pouquinho de todas as boas coisas em que acredita de todas as grandes ideias que defende nas suas palavras você ajuda a construir o mundo sobre o qual tem falado. A sua omissão, demora ou adiamento em fazer a sua parte dentro do que você pode, quer e deve - faz toda a diferença para o presente e o futuro de toda a humanidade.
elisângela oliveira
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